Capitulo 3 – Um maldito desejo de morte.
Era em meados de agosto de 2009, o frio que fazia era congelante, não conhecia muita gente, porem muitas pessoas passavam para lá e para cá, como se estivessem sem destino. Ainda consigo sentir meu corpo quente, o sangue que flui em minhas veias ainda não flui nas suas, minha mente é muito mais imatura, e eu ainda conseguia definir o que era felicidade, dentro de uma caixa havia escrito: “Tudo começa aqui.” Naquele momento eu não podia imaginar o que o destino estava prestes a armar para mim. Quando menos pude esperar eu vejo você vindo a minha direção, e no mesmo momento tudo parou, eu só conseguia enxergar você, daí então eu tento puxar algum assunto, mas tudo acabava com toda sua frieza. No dia seguinte eu pensei o dia inteiro em você, mesmo não sabendo teu nome, ou quem você era. Lembro de alguém me dizendo que iria te encontrar, no mesmo instante eu fui junto com essa pessoa, então eu te vi do alto de uma pedra, você estava com o cabelo solto e de óculos escuros, estava tentando fazer alguma coisa encima das pedras, talvez estava tentando tirar alguma foto, mais de longe eu só fiquei te observando em silêncio. E quando você estava saindo da praia com uma cara de que tinha comido algo estragado eu disse:
- O dia está lindo, lembre-se de sorrir.
Então você abriu um sorriso que eu então não sabia que era falso e disse.
- Sorrir? Até sorrir sem motivos é possível?
- É só você tentar, e porque você não teria um motivo?
- Você não iria entender.
- Talvez se você tentasse me explicar, alias, qual o teu nome?
- Você não teria capacidade suficiente para conseguir entender os meus problemas. Meu nome? Meu nome é ninguém, você está me atrasando, tenho que ir até a casa do meu namorado, adeus.
Então aquela seria a primeira vez que você se fora. Aquelas palavras me assombram até hoje. Este então seria o nosso primeiro encontro, foi quando eu comecei a acreditar mais na lógica do que na emoção.
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