segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Oito de Novembro


Quem é você?
Mas mesmo eu não me lembrando de você eu sinto falta de algo, eu não sabia o que fazer, eu não resisti. Entro naquela maldita sala e vejo você, e quando te vejo você faz uma cara de desgosto, no mesmo momento eu viro e vou embora. Muitas pessoas me abraçaram, eu só precisava do seu abraço. Muitas pessoas me deram presentes, o único presente que eu precisava era que você voltasse. Mas isso nunca vai acontecer, você parecia estar muito bem, parecia ter me esquecido, talvez ao me ver você tenha se lembrado de que dia era aquele... Talvez você se lembre de mim. Enquanto eu continuo morrendo por dentro, sem se quer falar para ninguém o que sinto, tenho que inventar muitas mentiras para ninguém ver a realidade, tenho que não transparecer que por dentro eu sou seu.
Mais o fim é mais doce do que eu pensava, hoje em dia eu não penso em você quase nenhum dia, achei algumas formas para distrair meu pensamento, só que hoje, hoje foi o dia em que eu mais precisei de você, o dia em que eu mais precisei do seu abraço, e de você me dizendo que tudo vai ficar bem, então me diga, onde é que você está? Você ainda tem tempo para mim? Você ainda quer viver para mim? Você ainda pretende morrer por nós? Se você não me matar eu mato você. Eu não preciso de todo esse sistema, e eu espero que você morra, talvez assim eu consiga ser enterrado dignamente. Hoje à noite a única coisa que eu precisava era olhar para os teus olhos e ver que você estava bem, ver que você realmente consegue viver sem mim, acho que eu também consigo viver sem você, alias, estou vivendo, esse só foi mais um maldito dia que me fez ir ver seu sorriso torto. Qual seria a pior coisa que eu poderia dizer? Dentro delas, alguma vai fazer você ficar? Bem, você foi embora, e eu não vou fazer você voltar, então não pare, só se lembre do que fomos um dia.

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